Ilustr.: Andrius Kovelinas |
A menina cresceu,
a vida ensinou-lhe coisas,
mostrou-lhe dores,
produziu tristezas,
surpresas, saudades...
A menina fez-se mulher,
ultrapassou barreiras,
levantou bandeiras,
defendeu-se da vida pronta,
vestiu-se de afronta e encarou...
A mulher descobriu-se,
fêmea absoluta,
na pele ávida de toque,
nos olhos vorazes de desejos,
no corpo ardente de vontades,
na boca, de puras verdades...
A menina repousa ainda,
na mulher de anseios,
acalantada entre os seios,
menina-mulher em dicotomia,
vivem em sintonia...
A num só corpo,
uma cabeça que pensa,
que brinca, que seduz e ama...
[Jessica Richert]
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